terça-feira, 2 de julho de 2024

Gestos na Santa Missa


GESTOS E POSIÇÕES DO CORPO NA SANTA MISSA

Muitas vezes, as pessoas se aproximam dos diáconos ou padres e perguntam: “na missa, pode fazer assim”? Para responder essa pergunta vou recorrer à Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), principalmente nos número 42, 43, 44.

A IGMR alerta sobre os gestos e disposições do corpo, tanto do sacerdote como do diácono, ministros e povo em geral. Afirma a IGMR, “os gestos e posições do corpo (...) devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre simplicidade (grifo meu)”, isso para que “se compreenda a verdadeira e plena significação de suas diversas partes e se favoreça a participação de todos”. Além disso, essas diretrizes servem para contribuir “para o bem espiritual do povo de Deus, do atender ao seu próprio gosto e arbítrio”.

A IGMR alerta para que “a posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar, é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada Liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos participantes”.

Basicamente, existem três predisposições corporais durante a santa Missa: sentados, de pé, e de joelhos.

A posição de pé deve ser observada desde a entrada da procissão inicial (seja ela simples ou solene) até a conclusão da oração da coleta inclusive. No canto de aclamação ao evangelho, e durante a sua proclamação; enquanto se reza a profissão de fé (Creio) e a oração universal (preces). E do convite Orai irmãos antes da oração sobre as oferendas até à comunhão.

A posição de sentados deverá ser observada nos seguintes momentos: durante as leituras que precedem o Evangelho; na recitação do salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação das oferendas; e após a comunhão, quando se deve observar, também, o silêncio sagrado (grifo meu, sobre o silêncio falaremos mais adiante).

A posição ajoelhada. Deve ser observada durante a consagração (a não ser que haja algum impedimento). Aos que não podem ajoelhar-se nessa hora, “façam uma inclinação profunda enquanto o sacerdote se ajoelha”. Após a consagração não deve existir nenhum tipo de música.

A IGMR acrescenta como gesto as “ações e as procissões realizadas pelo sacerdote com o diácono e os ministros ao se aproximarem do altar; pelo diácono antes da proclamação do Evangelho ou ao levar o Livro dos Evangelhos ao ambão, pelos fiéis, ao levarem os dons e enquanto se aproxima da Comunhão”.

Por último, não por ser de menor importância, mas pelo valor litúrgico que tem, o silêncio (grifo meu). O IGMR alerta-nos que “deve-se observar o silêncio sagrado”. Enumera alguns momentos para isso: no ato penitencial, após o convite à oração; após as leituras e homilia; após a comunhão, para que possam louvar e rezar a Deus no íntimo do coração.

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