Leituras de hoje: Nm 6,22-27 / Sl 66(67),2-3.5.6.8 (R. 2a) / Gl 4,4-7 / Lc 2,16-21
Hoje celebramos a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Fazemos memória ao Dia Mundial da Paz. Diante disso, segue minha reflexão das leituras de hoje.
A leitura do livro dos Números nos apresenta a bênção sacerdotal. Esta oração é um lembrete do cuidado constante de Deus por nós, de sua proteção e do seu olhar de amor e misericórdia. Cada palavra dessa bênção reflete o desejo de Deus de estar perto de nós, em todos os momentos da nossa vida. Ao meditar sobre essas palavras, podemos nos sentir amparados, sabedores de que o Senhor está sempre ao nosso lado, pronto para nos proteger e abençoar. É um convite para vivermos confiantes na Sua presença e nos seus cuidados.
O Salmo responsorial é um convite ao louvor e à ação de graças a Deus. "Que Deus nos tenha piedade e nos abençoe, e faça brilhar sobre nós a Sua face." Este versículo ecoa a bênção sacerdotal de Números, mas com um olhar mais universal. O salmo deseja que a benção de Deus chegue a todas as nações, que todos os povos conheçam a Sua salvação. A meditação neste salmo nos convida a reconhecer que a graça de Deus não é apenas para nós, mas para o mundo inteiro. Assim, a nossa oração de louvor deve transcender nossa própria vida e se estender para que todos possam conhecer o Senhor e experimentar Sua misericórdia.
Na carta aos Gálatas, Paulo nos fala sobre o cumprimento da promessa de Deus, que enviou seu Filho, Jesus, no tempo certo, para nos redimir e nos adotar como Seus filhos. "Porque vós sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de Seu Filho, que clama: Abá, Pai!" A meditação aqui é sobre a grande dádiva que recebemos: não somos mais escravos, mas filhos de Deus, e como tal, temos o Espírito Santo habitando em nós, nos ensinando a nos relacionar com Deus de maneira íntima e profunda. Podemos refletir sobre como a chegada de Jesus, no tempo divino, trouxe não apenas a redenção, mas a possibilidade de sermos plenamente filhos de Deus. Isso nos convida a viver nossa filiação com alegria e gratidão, lembrando sempre da presença do Espírito Santo.
No evangelho, somos levados ao momento em que os pastores, após ouvirem o anúncio do anjo, vão até Belém para ver o Menino Jesus. Eles, cheios de alegria e maravilhados, encontram o Salvador, que é reconhecido como o Messias prometido. A meditação sobre esse trecho é profunda, pois nos leva a refletir sobre o reconhecimento do Salvador pelos humildes, os pastores. Eles são os primeiros a ouvir a boa nova e a crer nela. O nascimento de Jesus é um convite a nos aproximarmos d'Ele com o coração aberto, como os pastores, buscando a paz e a salvação que Ele veio trazer. Além disso, o nome dado a Jesus na circuncisão lembra-nos da importância do Seu nome, que é o nome que traz salvação.
As leituras de hoje revelam o desejo de Deus de abençoar e salvar o Seu povo. Elas nos convidam a viver com a consciência de nossa filiação divina e da presença constante de Deus em nossas vidas. A meditação sobre essas passagens nos ajuda a aprofundar nosso relacionamento com Deus, entender a importância do nascimento de Jesus e acolher Sua bênção com um coração cheio de gratidão e louvor.
Deus vos abençoe.
Feliz Ano da Esperança de 2025!
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