As leituras de hoje, 1Jo 4,7-10 / Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8 (R. cf. 11) / Mc 6,34-44. No fim de nossa reflexão estão os textos de hoje.
A meditação sobre as passagens bíblicas de 1 João 4,7-10; Salmo 71(72),1-2.3-4ab.7-8 e Marcos 6,34-44 pode ser uma oportunidade para refletir sobre o amor de Deus, a justiça, a misericórdia e o cuidado de Jesus pelo seu povo. E a disponibilidade dos discípulo em servir.
João nos fala sobre o Amor de Deus. Ele nos lembra que Deus é a fonte do amor. O amor não é algo que nasce de nós, mas vem de Deus. Ele nos amou primeiro e, por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, nos trouxe a verdadeira compreensão do que significa o amor. O amor de Deus não se limita às palavras, mas se concretiza em ações — o envio de Jesus para salvar a humanidade. Como resposta, somos chamados a amar uns aos outros, porque o amor é o reflexo de nossa relação com Deus. Este amor é o fundamento da nossa fé e das nossas atitudes em relação ao próximo.
O Salmo é uma oração pela justiça e pela paz do reino de Deus. O salmista pede a Deus que dê ao rei a capacidade de governar com justiça, especialmente em benefício dos pobres e oprimidos. Esta é uma visão messiânica que aponta para o reinado de Cristo, o Rei justo que cuida de todos, especialmente dos mais necessitados. Ele traz justiça, paz e prosperidade ao seu povo, e Seu reino é eterno. Isso nos convida a refletir sobre como podemos ser agentes de justiça e paz em nosso próprio contexto, ajudando a construir um mundo mais justo e solidário.
No evangelho, Jesus demonstra sua compaixão e providência. A multidão estava faminta, tanto física quanto espiritualmente, e Jesus não só lhes ofereceu alimento, mas também palavras de vida. Quando os discípulos questionam a possibilidade de alimentar a todos, Jesus os desafia a fazer algo com o que eles têm — cinco pães e dois peixes. Ele abençoa os alimentos e os distribui, multiplicando-os para que todos se saciem. Isso é um lembrete de que, mesmo nas nossas limitações, Deus pode fazer algo grandioso. Ele nos convida a confiar Nele e a partilhar o que temos, pois Ele pode multiplicar nosso esforço. Os discípulos aprendem a servir confiando em Deus através de Jesus.
Esses textos nos mostram um Deus de amor, justiça e compaixão. Deus nos ama profundamente e, ao enviar seu Filho, nos dá um exemplo de como devemos viver: amando uns aos outros, buscando a justiça e a paz, e confiando que, em Cristo, mesmo nossas limitações podem ser superadas. Jesus nos ensina a importância da partilha e da confiança em sua providência. Neste tempo de meditação, podemos nos perguntar: como estou vivendo o amor de Deus em minha vida? Como posso ser um instrumento de justiça e compaixão no meu mundo?
Deus nos abençoe.
Primeira Carta de São João 4,7-10
7 Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8 Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. 9 Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8 (R. Cf. 11)
R. Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
1 Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, * vossa justiça ao descendente da realeza!
2 Com justiça ele governe o vosso povo, * com equidade ele julgue os vossos pobres. R.
3 Das montanhas venha a paz a todo o povo, * e desça das colinas a justiça!
4a Este Rei defenderá os que são pobres, * b os filhos dos humildes salvará. R.
7 Nos seus dias a justiça florirá * e grande paz, até que a lua perca o brilho!
8 De mar a mar estenderá o seu domínio, * e desde o rio até os confins de toda a terra! R.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6,34-44
Naquele tempo, 34 Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35 Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e já é tarde. 36 Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer". 37 Mas, Jesus respondeu: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Os discípulos perguntaram: "Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?" 38 Jesus perguntou: "Quantos pães tendes? Ide ver". Eles foram e responderam: "Cinco pães e dois peixes". 39 Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40 E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41 Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42 Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43 e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44 O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens. Palavra da Salvação.
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