Leituras de hoje, 1Jo 4,11-18 / Sl 71(72),1-2.10-11.12-13 (R. cf. 11) / Mc 6,45-52. Ao fim de nossa reflexão estão os textos de hoje.
As leituras de hoje nos levam a refletir como estamos amando o próximo, e como depositamos nossa confiança em Jesus diante dos momentos difíceis da vida.
A carta de São João nos ensina que, se Deus nos amou de forma tão grande e incondicional, nós também devemos amar uns aos outros. "Amados, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar uns aos outros" (1Jo 4, 11). O amor é a essência de Deus, e, por isso, quando amamos, nos tornamos participantes desse amor divino. A "perfeição do amor" (v. 18) nos liberta do medo, porque o medo está relacionado ao castigo, mas quem ama verdadeiramente sabe que está unido a Deus, que é amor.
Essa leitura nos desafia a olharmos para nós e refletir sobre nosso amor. Estamos amando de maneira sacrificial, sem esperar nada em troca, assim como Cristo nos amou? O amor de Deus nos chama a viver sem medo, pois quem ama está em Deus, e Deus está em nós.
O salmo nos convida a refletir sobre como devemos nos empenhar para viver a justiça de Deus em nosso mundo, especialmente em favor dos mais necessitados e oprimidos. Nosso amor ao próximo deve ser visível nas nossas ações concretas para que a justiça de Deus se torne uma realidade aqui na Terra.
A meditação do evangelho pode nos ajudar a refletir sobre os "tempos de tempestade" que enfrentamos em nossas vidas. Como os discípulos, também podemos ter momentos de medo e insegurança, mas Jesus está sempre presente para nos acalmar e nos dar coragem. Quando reconhecemos Sua presença, nossa fé é fortalecida, e podemos enfrentar qualquer dificuldade.
A palavra de hoje nos convida a refletir sobre o amor de Deus, que é fonte de coragem e segurança para enfrentar as tempestades da vida. O amor de Deus nos chama a amar ao próximo, especialmente os mais necessitados, e a confiar em Sua presença constante, mesmo nas dificuldades. Como os discípulos, somos chamados a olhar para Jesus e não deixar que o medo nos paralise.
O Salmo nos ajuda a lembrar que a justiça de Deus é um princípio que deve ser vivido aqui e agora, no cuidado com os outros, especialmente com os pobres e necessitados. O amor e a justiça de Deus não estão separados: eles andam juntos e nos levam a agir com compaixão, como Jesus fez.
Portanto, a meditação de hoje nos desafia a viver um amor sem medo, um amor que confia plenamente em Deus e se traduz em gestos concretos de justiça e solidariedade.
Observe que não existe minha tempestade. A tempestade é comunitária. Ela foi vivida em comunidade, dentro da barca.
Deus nos abençoe.
Primeira Carta de São João 4,11-18
11 Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13 A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14 E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama 15 que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16 E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17 Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. 18 No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Sl 71(72),1-2. 10-11. 12-13 (R. Cf. 11)
R. As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
1 Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, * vossa justiça ao descendente da realeza!
2 Com justiça ele governe o vosso povo, * com equidade ele julgue os vossos pobres. R.
10 Os reis de Társis e das ilhas hão de vir * e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá * hão de trazer-lhe oferendas e tributos.
11 Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, * e todas as nações hão de servi-lo. R.
12 Libertará o indigente que suplica, * e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
13 Terá pena do indigente e do infeliz, * e a vida dos humildes salvará. R.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,45-52
Depois de saciar os cinco mil homens, 45 Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46 Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47 Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48 Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49 Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50 Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: "Coragem, sou eu! Não tenhais medo!" 51 Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52 porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. Palavra da Salvação.
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