Segunda-feira. Segunda Semana da Quaresma. Quarto dia do Retiro.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 6,36-38
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos.'
Palavra da Salvação.
Uma das características da evangelização é pregar sobre o amor de Deus. E o amor, leva à misericórdia.
Se somos a imagem e semelhança de Deus, devemos ser misericordiosos, como o "Pai é misericordioso".
A misericórdia não julga, não condena. A misericórdia perdoa sempre.
Devemos tomar cuidado com a palavra de hoje. Não podemos transportar literalmente para o nosso mundo civil.
Entenda. Aqui, a misericórdia é universal. Devemos olhar para os pobres, para os sofredores, para os perseguidos, os discriminados. No tempo de Jesus acreditava-se que a pobreza, doenças significava que a pessoa era amaldiçoada por Deus. Por isso, a misericórdia para com os pobres. Hoje sabemos que toda situação de miserabilidade faz parte de um projeto político bem pensado pelas classes sociais dominantes.
Jesus mostra e instrui seus discípulos que não cabe a nós definirmos para quem a misericórdia de Deus é destinada. Não nos cabe julgar quem será salvo ou não. Não nos cabe apontar o dedo para condenar as pessoas.
A misericórdia perdoa!
Somos chamado a rezar sobre o perdão. Perdoar não implica em conviver. Perdoar é saber que há misericórdia para toda e todos. Não precisam professar a mesma fé. Nem precisam crer em Deus. Basta que sejam homens em mulheres de boa vontade.
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Maravilhosa reflexão. Muito apropriado para ser lido todos os dias.
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