Será que José, pai de Jesus, teria sido santo mesmo?
Vejamos.
Mateus narra que Maria era noiva de José. E que antes de coabitarem, ela se encontrou grávida. Nós sabemos da história. Mas imagina um homem que está noivo, e descobre que sua noiva ficou grávida sem terem coabitado? Como todo homem, entrou em "parafuso". Perdeu o chão. O que fazer agora?
O evangelista encontrou uma solução. Afirmou que José era justo. E não queria difamá-la. Mas, se era justo, deveria cumprir a lei. E essa, previa que uma mulher prometida em casamento, se ficasse grávida, deveria o marido denunciá-la para que a mesma sofresse as consequências da severidade lei.
A justiça de José excedia o rigor da lei dos homens. Ou excedia o rigor da lei que extermina a vida. Decidiu em seu coração abandonar sua esposa, sem denunciá-la.
Mas essa decisão não poderia ser tomada da noite para o dia. Era preciso meditar, pensar, rezar. A decisão de abandonar Maria sem denuncia-la não era fácil.
Mais uma vez, a intervenção do anjo é fundamental para o desfecho da história. No segundo testamento, bem como no primeiro testamento, os anjos são fundamentais para a tomada de decisão daqueles e daquelas que foram escolhidos por Deus para serem testemunhas vivas da presença de Deus no meio de nós.
Para lembrar alguns episódios. Abraão, Moisés, Tobias, Zacarias, Maria, José. São alguns exemplos de criaturas que tiveram a visão mística dos anjos de Deus.
Pois bem, enquanto meditava em abandonar Maria, José recebe a visita do anjo do Senhor em sonho. Este lhe comunica que em Maria havia a Filho de Deus. e que José era fundamental na formação daquela família. E que não houvesse temor em recebe-la. E em nomear o Filho.
José era carpinteiro. Trabalhador. Estava acostumado a viver do seu próprio trabalho. Por isso, era justo. Não sabemos da condição financeira e econômica daquela família. Mas sabemos que José era temente a Deus.
Sabemos que José aceitou a missão que lhe fora dada por Deus através do anjo. A santidade de José não está relacionada a feitos mirabolantes. Ele não fez milagres. Ele não curou pessoas. Não ressuscitou mortos. Não fez cegos enxergarem e coxos andarem. Ele, simplesmente, acolheu o Filho de Deus como se fosse seu próprio Filho.
José ensinou Jesus a ser carpinteiro José levou Jesus à sinagoga. Ia ao templo cumprir as prescrições. Ensinou Jesus a cultura religiosa de seu povo. José não fez nada de diferente do que qualquer outro pai judeu de seu tempo. Ele foi José, simplesmente assim.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 1,16.18-21.24a
16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Palavra da Salvação.
José acolheu o filho de Deus (Jesus) como seu filho.Teve o privilégio de ser escolhido por Deus e teve a voz do anjo para fortalecer sua fé!!!
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