sábado, 7 de agosto de 2021

Diáconos - símbolo da Igreja que acolhe!



Em 21 de novembro de 1964, os bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, restabeleceram o Diaconato Permanente, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, que fala sobre a Igreja.

A Constituição Dogmática afirma que “Os diáconos (...) receberam a imposição das mãos ‘não para o sacerdócio, mas para o ministério’”. Confortados pela graça sacramental, servem o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade” (LG. 29).

“Pertence ao diácono (...) administrar o batismo solene, conservar e distribuir a eucaristia, assistir e abençoar em nome da Igreja aos matrimônios, levar o viático aos moribundos, (...). Ler a Sagrada Escritura aos fiéis, instruir e exortar o povo, presidir ao culto e à oração dos fiéis, administrar os sacramentais e presidir aos ritos funerais e da sepultura” (LG. 29).

Reunidos na Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribenho em Aparecida no ano de 2007, os bispos afirmaram: “Alguns discípulos e missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes, fortalecidos, em sua maioria, pela dupla sacramentalidade do Matrimônio e da Ordem” (DAp. 205).

E acrescentaram, “São ordenados para o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia, especialmente do Batismo e do Matrimônio” (DAp. 205). Devem “acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja” (DAp. 205).

Em 2012, os bispos do Brasil aprovaram o documento 96, que trata do Ministério e Vida dos Diáconos. E no parágrafo 58 definem a atuação dos Diáconos Permanentes.

“O diácono assume a opção preferencial pelos pobres,  marginalizados e excluídos”. (CNBB 96, n. 58). Ele é apóstolo da caridade com os pobres, envolvidos com a conquista de sua dignidade e de seus direitos econômicos, políticos e sociais” (CNBB 96. n. 58).

Continua o texto, (o diácono) "Está próximo da dor do mundo. Por isso, deixa-se tocar e sensibilizar pela miséria e pelas provações da vida. “Reveste-se de especial compaixão pelos: migrantes, as vítimas da violência, os deslocados e refugiados, as vítimas do tráfico de pessoas e sequestros, os desaparecidos, os enfermos de HIV e de enfermidade endêmicas, os tóxico-dependentes, idosos, meninos e meninas que são vítimas da prostituição, pornografia e violência ou do trabalho infantil. Mulheres maltratadas, vítimas da exclusão e do tráfico para a exploração sexual, Pessoas com capacidades diferentes, grandes grupos de desempregados/as, Os excluídos pelo analfabetismo tecnológico, as pessoas que vivem na rua das grandes cidades, os indígenas e afro-americanos, agricultores sem terra e os trabalhadores das minas, em razão da graça sacramental recebida e da missão canônica, compete aos diáconos administrar os bens e as obras de caridade e promoção da Igreja”.

Somos diáconos para uma "Igreja em saída". Se você conhece algum, ou alguns diáconos permanentes, reze por eles, a Igreja agradece. Valorize a vocação diaconal que está à serviço da sua comunidade.

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