Da Vida de Santa Edviges, escrita por um contemporâneo
(Acta Sanctorum Octobris 8[1853],201-202)
(Séc.XIII)
A serva de Deus sabia que as pedras vivas, empregadas na construção da celeste Jerusalém, devem ser polidas neste mundo pelos golpes e aflições e que as muitas tribulações são necessárias para se passar para a suprema glória e a pátria esplêndida. Expôs-se com total generosidade a muitos padecimentos e, sem piedade, maltratou o corpo por muitas e freqüentes flagelações. Macerava-se com jejuns e abstinências diárias tão severas que muitos se admiravam como uma mulher tão fraca e delicada pudesse agüentar tais tormentos.
Quanto mais atentamente se entregava à assídua mortificação da carne, feita, porém, com discernimento, tanto mais crescia no vigor do espírito e no desabrochar da graça, e nela se alimentava mais fortemente o incêndio da devoção e do amor divino. Não poucas vezes era arrastada ao alto e levada a Deus por tão ardente desejo, que ficava insensível e sem se dar conta do que se passava ao redor.
Da mesma forma como a devoção do espírito tendia sempre para Deus, sua piedade benfazeja inclinava-se para o próximo, distribuindo com liberalidade esmolas aos indigentes, aos conventos e religiosos, que moravam dentro ou fora dos mosteiros, às viúvas e aos órfãos, aos doentes e fracos, aos leprosos, aos presos nas cadeias ou nos cárceres, aos peregrinos, às mulheres pobres que amamentavam os filhinhos. Assim a todos socorria com seus benefícios; e absolutamente a ninguém que viesse em busca de auxílio permitia sair sem conforto.
E porque esta serva de Deus nunca descuidou de exercer todas as boas obras a seu alcance, Deus lhe concedeu também esta graça: mesmo humanamente impossibilitada de agir, sem nada poder fazer com as próprias forças, por virtude divina da paixão de Cristo, conseguia realizar aquilo que as súplicas do próximo em necessidade lhe pediam. Por isto, aos que a ela recorriam tanto nas dificuldades do corpo quanto do espírito, teve o poder de ajudar, segundo a vontade do bem-querer divino.
Quanto mais atentamente se entregava à assídua mortificação da carne, feita, porém, com discernimento, tanto mais crescia no vigor do espírito e no desabrochar da graça, e nela se alimentava mais fortemente o incêndio da devoção e do amor divino. Não poucas vezes era arrastada ao alto e levada a Deus por tão ardente desejo, que ficava insensível e sem se dar conta do que se passava ao redor.
Da mesma forma como a devoção do espírito tendia sempre para Deus, sua piedade benfazeja inclinava-se para o próximo, distribuindo com liberalidade esmolas aos indigentes, aos conventos e religiosos, que moravam dentro ou fora dos mosteiros, às viúvas e aos órfãos, aos doentes e fracos, aos leprosos, aos presos nas cadeias ou nos cárceres, aos peregrinos, às mulheres pobres que amamentavam os filhinhos. Assim a todos socorria com seus benefícios; e absolutamente a ninguém que viesse em busca de auxílio permitia sair sem conforto.
E porque esta serva de Deus nunca descuidou de exercer todas as boas obras a seu alcance, Deus lhe concedeu também esta graça: mesmo humanamente impossibilitada de agir, sem nada poder fazer com as próprias forças, por virtude divina da paixão de Cristo, conseguia realizar aquilo que as súplicas do próximo em necessidade lhe pediam. Por isto, aos que a ela recorriam tanto nas dificuldades do corpo quanto do espírito, teve o poder de ajudar, segundo a vontade do bem-querer divino.
Sim. Os obstáculos aparecem em nosso caminho. Nós seguindo a palavra de Deus e fazem o bem a quem precisa se faz necessário!
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