![O grito que se faz oração [Marcelo Barros] - CEBI](https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/cebi.org.br/wp-content/uploads/2017/08/28143259/0001.jpg)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,13-15
Palavra da Salvação.
Reflexão.
Muito boa a passagem de hoje. É interessante observarmos a situação social das crianças.
No tempo de Jesus, as crianças faziam parte de um grupo social que não tinha nenhum valor. Eram deixadas de lado. Desprezadas em seus direitos e em suas vontades. Já escrevi sobre isso em outra postagem.
O texto de hoje nos faz pensar sobre todas as pessoas que são excluídas em nossa sociedade. De todas as pessoas que sofrem racismo. De todas as mulheres que sofrem agressões físicas e verbais. De todas as crianças que são violentadas, que estão abandonadas pelas ruas, que não são servidas por políticas públicas educacionais e de saúde decentes.
Então, as pessoas levavam as crianças até Jesus para que ele pudesse impor as mãos sobre elas. Mas, aparece um ruído nessa história. O texto diz que "os discípulos as repreendiam". Quer dizer, os discípulos criavam dificuldades para que as crianças se aproximassem de Jesus. É sobre isso que quero refletir.
Quantas vezes, nós temos atitudes que impedem as pessoas excluídas de se aproximarem de Jesus? Quantas vezes nos deixamos envolver pelas doutrinas que oprimem e excluem? Quantas vezes apoiamos necro-políticas, que matam, que perseguem, que torturam, que discriminam? Todas essas, e outras atitudes discriminatórias afastam as pessoas de Jesus.
Então, Jesus nos deixa a grande lição, não impeçam ninguém de se aproximar de mim. O Reino dos Céus é de todos aqueles e aquelas que estão em situação de exclusão.
Devemos ficar atentos àqueles e àquelas que são excluídos pela sociedade de se aproximarem de Jesus.
Bom dia,amigo.Verdade,Orai e vigia.
ResponderExcluirMuito boa reflexão. Infelizmente já há tempos que tiram esse direito dos excluídos, tiram-lhes a voz, não se interessam por àquele pedinte que cata comida nos lixos de grandes restaurantes, quantas e quantas vezes já presenciei tal situação até que um dia encorajei-me e sentei-me com um homem ofertando-lhe uma quentinha e parei para ouví-lo. Era quando jovem um médico cirurgião recém formado que não estava ainda preparado para a prática a não ser como assistente e obrigaram-no a fazer uma cirutgia numa criança e infelizmente não foi bem sucedido. disse ele que na época jogaram a culpa da falha cometida no colo dele que, acabou caindo em desgraça abandonando tudo se afastando de todos. Isso foi lá no Largo de São Francisco Centro daqui da Cidade do Rio de Janeiro. Na época me doeu muito ouvir o que eu ouvi e dalí, fiquei imaginando quantos pedintes no caso mendigo tem um passado que fora brilhante e por várias causas caíra em desgraça. Todos nós os não excluídos, temos nossas histórias repletas de altos e baixos, os excluídos também as tem. Boa tarde.
ResponderExcluirSim. Estar perto dos excluídos, reivindicar por seus direitos e tratá-los bem faz parte de nós como cidadão e cobrar dos governantes o que é de direito!
ResponderExcluirMuito triste nossa realidade social...muitos excluídos, negligenciados, ignorados, invisíveis...Somos, também, responsáveis por essas mazelas, que se nos apresenta, e não podemos nos isentar de partilharmos o amor, a misericórdia, de Jesus, com esses nossos irmãos em situação de tamanhas vulnerabilidades...Façamos nossa parte..
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